Final de semana passado(abafa o atraso do post) eu fui comemorar meu aniversário em Ouro Preto. Já falei em outro post que eu adoro a cidade. Quem pensa que cidade histórica só se vai com excursão da escola está muito enganado. Essas cidades têm, além da atrações culturais, muitos barzinhos e muita animação. Então, vim contar minha rápida experiência e dar algumas dicas pra quem pensa em visitar Ouro Preto. 









Cheguei na tarde de sábado e minha primeira parada foi no Museu da Inconfidência, o mais famoso da cidade.É um museu bem completo e,além da Inconfidência Mineira, mostra como era o cotidiano no século XIX. Ele fica na Praça Tiradentes, que funciona como o ponto de referência da cidade.



Enquanto estava no museu ouvi um som vindo de perto e resolvi conferir. Era na rua do lado do museu, num espaço que se abre para artista locais expressarem sua arte. Além da música boa, estava ocorrendo o lançamento de um livro sobre as manifestações culturais da cidade. Sai de lá com um exemplar de presente e depois de comer muito caldo de feijão(gente, fala serio, quem não gosta de receber coisas grátis). No mesmo local, estava uma mostra itinerante  com ilustrações de Dali sobre a Divina Comédia. 






Chegando ao final do dia, aproveitei para observar o pôr do sol. A cidade é alta, o que facilita a visão, e cheio de muretas nas ruelas para você sentar e observar a paisagem. 

À noite, fui a um restaurante que já conhecia e estava morrendo de saudades: o Escada Abaixo. Quem vê o ambiente escondidinho e aconchegante nem imagina como a comida de lá é gostosa. Serio, muito boa meeesmo! Pedi filé do chef e o elegi como o prato da minha vida, ganhando pontos extras por ser a carne mais macia que já comi.

Já no domingo comecei o dia visitando a Igreja Nossa Senhora do Carmo, uma das igrejas barrocas mais conhecidas de ouro preto. Fiquei impressionada com a beleza e a riqueza de detalhes.



Segui da igreja para a Casa do Contos, um museu sobre o Ciclo do Ouro. O mais interessante do  é a senzala, com toda certeza. Lá estão expostos vários objetos de tortura, além de utensílios da época como balanças e panelas. O que mais me chamou atenção foi um jornal com anúncios de recompensa a quem encontrasse um escravo perdido. A maneira que eles descrevem o sujeito faz você entender que o escravo realmente era considerado um mercadoria. 

Terminei a viagem almoçando no restaurante O Passo. A comida não é tão boa quanto a do Escada Abaixo, mas o ambiente ao ar livre é muito bonito. 


Essa foi minha experiência na cidade. Foi bem corrido, cheguei sábado a tarde e voltei domingo depois do almoço, mas deu pra aproveitar bastante. Se quiser dicas de outros destinos legais próximos de Belo Horizonte e só clicar aqui.